Sou a favor do impeachment desde que seja amplo.



Pregando aviso: Sou a favor do impeachment desde que seja amplo.

Que saia Dilma, mas que sai Michel Temer e leve com eles todo a banda corrupta do Congresso junto.
Ou alguém acredita que foi só o PT que se corrompeu? E os partidos da base aliada?
E a oposição de direita que governou com os mesmos esquemas ou esquemas semelhantes quando esteve na presidência?

Não adianta tirar a presidente e manter todo o resto e todo o modelo político corruptor vigente.
A corrupção não começa quando se é governo. Já começa no próprio processo eleitoral com grandes empresas financiando campanhas multimilionárias num país de tantos contrastes sociais.


Não à toa quando perguntado sobre corrupção pelo senador Eunício, num dos debates que participei, devolvi-lhe a pergunta, denunciando a doação de R$ 1 milhão que ele recebera da OAS.
Destaquei e destaco, como na época, que no financiamento das campanhas eleitorais reside a principal fonte de corrupção. Estudo do Instituto Kelloggs no Brasil mostra que a cada R$ 1 investido nas campanhas [políticas] há um retorno em contratos públicos da ordem de R$ 8,50 para empresas que financiam certos candidatos.


Portanto, é um consórcio entre as elites econômicas e seus agentes políticos, hoje maioria no Congresso Nacional.


Não à toa temos hoje um Congresso tão ruim, repleto de parlamentares que representam o que há de pior na política, entre ruralistas, homofóbicos, fundamentalistas.
Então, o problema não é que a corrupção seja endêmica. É pior: ela é sistêmica, faz parte da própria estrutura, da lógica de funcionamento dessa política corroída.


Nunca foi tão atual: Fora todos os corruptos e corruptores!
Pela participação direta da população nas decisões estratégicas.
Pelo controle e revogação popular dos mandatos!
Contra o financiamento empresarial de campanhas!
Por uma Reforma Política Ampla e Popular, organizada e votada pelo povo e não por um Congresso corrupto e nada representativo dos nossos interesses.


Estes deputados eleitos servirão, como sempre serviram aos que os patrocinaram.
Então, tomemos o poder em nossos mãos e revoguemos os mandatos que nunca deveriam ter sido deles.


Se é pra ir às ruas, que seja para varrer a maioria do Congresso Nacional.
Tirar Dilma e permitir que o PMDB e outros partidos que fazem parte do balcão de negócios em que se transformou a política governem, é trocar seis por meia dúzia e deixá-los à vontade para continuar com seus negócios.


Eles não falam em nosso nome. Eles não nos representam. Nenhuma confiança nos representantes da burguesia.


Todo poder ao povo!


Ailton Lopes
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