Estrutura imponente cuja altura equivalia a de um prédio de 43 andares pode voltar a ocupar as margens do Mediterrâneo 700 anos depois de ter sido completamente destruída
130 metros, ou um prédio de 43 andares. Era esta a altura do Farol de
Alexandria, aquela que, durante muitos séculos, fora uma das maiores construções já erguidas pela humanidade. Tamanha imponência lhe rendeu um lugar na seleta lista das sete maravilhas do mundo antigo,
das quais apenas a Grande Pirâmide do Egito se manteve em pé até os
dias de hoje. Apesar de o mítico farol não ter resistido à ação do
tempo, parece que os humanos do século XXI terão a oportunidade de
contemplá-lo em todo o seu esplendor, nas dimensões oficiais, a poucos
metros de onde foi originalmente construído.
Construída por volta do ano 280 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, a torre de mármore servia não apenas para orientar os barcos que navegavam por aquelas partes do mar Mediterrâneo: ela também ostentava o poderio da dinastia iniciada por Ptolomeu I, um dos generais de Alexandre, o Grande, que tomou o poder na região depois da morte do conquistador macedônio, em 323 a.C. A estrutura permaneceu intacta por muito tempo, mas foi sendo gradativamente deteriorada por terremotos entre os séculos III e XII da Era Cristã.
“Um terremoto grave em 1303 causou uma enorme destruição ao monumento, antes de o sultão mameluco Qaitbay usar as ruínas para construir uma fortaleza (que ainda está em pé e carrega seu nome) no local original em Faros, noroeste de Alexandria”, explicou ao Cairo Post o professor de arqueologia greco-romana Fathy Khourshid. Em seu auge, um espelho era usado no farol durante o dia para refletir a luz do sol e guiar as embarcações, e uma grande chama ardia ao longo da noite. A construção possuía uma base inferior quadrangular, uma seção intermediária octogonal e um topo em formato circular. Em 1994, arqueólogos encontraram ruínas da estrutura original submersas nas proximidades da ilha.
visto na Galileu
0 comentários:
Postar um comentário