Para as vítimas, a impunidade é um dos principais inimigos. Em entrevista ao site da Globo, um casal de homossexuais que vive em uma união estável há 20 anos, e preferiu não se identificar, diz que as agressões são constantes e na maioria das vezes nada é feito a favor deles. "Eu já ouvi de tudo. Todo tipo de baixaria e preconceito. A gente fica com o psicológico abalado, porque não fomos os primeiros, mas também não seremos os últimos", disse.
Um projeto de lei que tramita na Câmara Federal torna crime a discriminação pela orientação sexual. O delegado Edir Maia, que assumiu recentemente a delegacia de Direitos humanos e Minorias no Piauí, decidiu resolver as denúncias de crimes com motivação homofóbica nas audiências de conciliação.
"A maioria dos nossos casos é de crimes que precisam de representação da vítima, e a maioria ocorre nas ruas, bairros, na própria vizinhança em que residem as vítimas. Então nós fazemos uma entrevista pessoal, é marcada uma audiência preliminar onde nós tentamos uma composição, e se for de vontade da vítima, nós adotamos o procedimento policial", contou.
visto no Super Pride
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